CÉLULAS ESTAMINAIS
O que são?
As células estaminais são células indiferenciadas, o que significa que não possuem a especialização funcional que caracteriza as células adultas de um organismo vivo, apresentando a capacidade de poderem gerar os diversos tipos celulares que constituem um organismo.

As células estaminais reproduzem-se por um processo de divisão contínua, durante longos períodos de tempo, ou seja, indefinidamente. A estas duas características, recentemente foi acrescentada aplasticidade. Através de trabalhos experimentais provou-se que as células estaminais podem ser manipuladas em laboratório sem perderem as capacidades funcionais.
As células estaminais estão presentes em todos os estádios do desenvolvimento de um ser vivo, desde o embrião ao ser adulto. Como constituintes da massa interna do embrião, as células estaminais sofrem alterações biológicas que acompanham a evolução do embrião para um indivíduo adulto, e perdem progressivamente a sua capacidade de produzir novos tipos celulares, ou seja a sua potencialidade. Por esta razão, as células estaminais obtidas nas fases iniciais do desenvolvimento embrionário têm maior capacidade de diferenciação do que as células estaminais adultas, visto poderem originar qualquer tipo de tecido do organismo humano.
Estas três características fazem das células estaminais objecto de intensas pesquisas, pois actualmente já podem ser utilizadas na terapia de mais de 60 doenças, no futuro poderão funcionar como células substitutas em tecidos lesionados ou doentes, como nos casos de Alzheimer, Parkinson e doenças cardiovasculares em geral, ou ainda em células que o organismo deixa de produzir por alguma deficiência, como no caso da Diabetes.
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Estas três características fazem das células estaminais objecto de intensas pesquisas, pois actualmente já podem ser utilizadas na terapia de mais de 60 doenças, no futuro poderão funcionar como células substitutas em tecidos lesionados ou doentes, como nos casos de Alzheimer, Parkinson e doenças cardiovasculares em geral, ou ainda em células que o organismo deixa de produzir por alguma deficiência, como no caso da Diabetes.
Esta explicação torna-se simples se pensarmos que, ao longo da nossa vida, o corpo humano, devido às agressões a que está sujeito, vai sofrendo múltiplas renovações dos tecidos de que é composto. Assim, à medida que as nossas células envelhecem e morrem vão surgindo sucessivas substituições celulares para que seja mantido o equilíbrio.
O que permite esta renovação celular são as células estaminais, devido á sua enorme capacidade de multiplicação e transformação em tecidos carenciados.
Assim, com a criopreservação das células estaminais dos nossos bebés, estamos a guardar uma fonte de vida!
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